sexta-feira, 20 de julho de 2012

Formação continuada

Aprender sempre

A formação continuada não é moda passageira. Reflete o mundo cada vez mais veloz em que vivemos, que se renova a cada instante.

Fonte:  http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/aprender-sempre-423172.shtml


Era uma vez um tempo em que as pessoas gastavam uma dúzia de anos na formação básica, mais metade disso numa faculdade — quando chegavam lá — e pronto, não precisavam estudar mais. Cada um começava uma carreira profissional para os 30 ou 40 anos seguintes. Esse tempo se acabou. Nunca houve tanta informação, tão rápida e tão disponível para tanta gente. Depois da internet, nos tornamos seres "informívoros".

Nesse admirável mundo que cabe na tela do computador, mesmo as instituições mais enraizadas sofreram abalos. "Antigamente a escola tinha a oferecer toda uma bagagem de conhecimentos que não podia ser adquirida de outra forma. Representava um valor único, não só do ponto de vista dos conteúdos, mas também de ascensão social", analisa Bruno Dallari, especialista em Ciência da Cognição do Departamento de Lingüística da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Hoje ela perdeu esse lugar e não pode mais repousar na especificidade de conhecimentos que só seriam conquistados lá."

Se a escola mudou, os alunos também. "O jovem de hoje é mais curioso e interessado do que o de antigamente, não desinteressado, como muitos dizem. Por ser menos ingênuo, ele questiona o professor. A maior oferta de informação também faz com que ele crie um percurso próprio na aquisição do conhecimento", afirma Dallari.

Espaço de improviso

Se a escola e os alunos mudaram, muitos professores seguem o mesmo caminho. Ana Rosa Abreu, que esteve à frente dos Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação, compara o professor a um músico de jazz, que precisa saber improvisar. Mas destaca: só faz isso bem quem tem respaldo de estudo, leitura e planejamento e consegue trabalhar coletivamente. "Quanto mais o professor tematiza com seus colegas o que acontece na sala de aula, mais tem condições de lidar com questões inesperadas. Quando esses grupos se solidificam, muda a lógica interna. Por isso o ideal é trazer questões, não saber tudo. Só assim se cria a noção de que todos aprendem."

Um processo lento

Ana Claudia Rocha, coordenadora de projetos institucionais do Museu de Arte Moderna de São Paulo e consultora pedagógica do Sesi, trabalha com capacitação de professores em redes municipais há dez anos. Para ela, a formação continuada só se torna eficiente quando é permanente. "No primeiro ano não é possível enxergar nada de novo. Em São Caetano do Sul, por exemplo, 650 educadores da rede vêm se capacitando há seis anos e só agora vemos resultados expressivos, pois eles estão mudando de fato sua prática", destaca.

Para exemplificar a lentidão desse processo ela costuma usar dois textos escritos pela mesma professora sobre o dia-a-dia da sala de aula. A evolução na capacidade de escrever, na solidez dos conceitos e na gama de soluções é evidente de um texto para outro. O segundo parece até obra de outra pessoa. Uma aprendizagem que durou cinco anos. "A maioria das pessoas acha que a mudança se dá em oito meses, um ano, no máximo dois anos. Doce ilusão", diz Ana Claudia.

Ou seja, os próprios professores esperam de si uma competência impossível de ser alcançada a curto prazo. Junte problemas na formação inicial, a insegurança natural na hora de testar novos caminhos e descontinuidades administrativas para perceber que não é numa imersão de fim de semana que o professor renova sua prática.

As teorias construtivistas da aprendizagem mostram que o conhecimento consiste numa reestruturação de saberes anteriores, mais que na substituição de conceitos por outros. A passagem de uma didática centrada na transmissão do conhecimento para outra baseada na sua construção não nasce de um dia para o outro.

Por isso, tão importante quanto formar um grupo na escola e começar a estudar é aliar paciência e persistência. Até porque não há razão para ter pressa quando entramos numa estrada que nunca termina.
Quer saber mais?
Aprendizes e Mestres — A Nova Cultura da Aprendizagem, Juan Ignacio Pozo, 296 págs., Ed. ArtMed, tel. 0800-7033444, 44 reais

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cinema e educação!!!

26 filmes para assistir com seus alunos!

Um filme não precisa ser didático para ensinar valores importantes na formação dos alunos. Conheça obras do cinema aplaudidas por críticos e professores.

Fonte:  http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/cinema-educacao-410695.shtml?utm_source=redesabril_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_educar&utm_content=cf


 
Texto GabrFoto: O cinema é capaz alimentar o intelecto com diversão
O cinema é capaz de alimentar o intelecto com diversão

Todos podem se espelhar em exemplos do cinema para descobrir maneiras de aprender e ensinar melhor. Sem deixar de se divertir nem se emocionar. Como explica a professora de Cinema e vice-coordenadora da Cinemateca da PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Verônica Ferreira Dias, um filme "é sempre algo atrativo, porque traz entretenimento e reflexão também".

Para ela, quando a sétima arte retrata processos de aprendizado bem-sucedidos, é capaz de despertar o espírito crítico da sociedade. "As pessoas acabam repensando o sistema educacional, já que nem sempre têm paciência para ouvir discursos teóricos de especialistas". E Verônica não está sozinha. Arte-educador e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo), Marcos Ferreira dos Santos pensa de modo semelhante. "O cinema faz com que a gente tenha um 'olho privilegiado' e consigamos entrever coisas invisíveis em certas situações".

Por outro lado, o professor tem suas ressalvas e não acredita que campeões de bilheteria sejam os mais indicados para falar sobre Ensino. "Blockbusters são direcionados demais para fins comerciais, não saem do lugar-comum, e por isso é difícil alguém acordar para a necessidade de aprender". Será? A professora da PUC acha que os chamados "filmes de arte" não conseguem atingir as massas e acabam sendo um esforço muitas vezes sem grandes resultados.

"Algo como Legalmente Loira contesta o estereótipo da 'patricinha loira e burra', quando ela chega à Harvard e faz o público enxergar que o importante é o esforço pessoal", comenta Verônica. Clássico, cult ou popular, é sempre você quem decide. Conheça melhor abaixo os filmes selecionados pelo Educar que mostram como, de uma forma ou de outra, o importante é aprender uma lição para o resto da vida.

1. Dúvida
2. Ao Mestre com Carinho
3. Billy Elliot
4. O Céu de Outubro
5.  Escola do Rock
6.  Gênio Indomável
7. O Homem-Elefante
8.  Legalmente Loira
9.  Mr. Holland: Adorável Professor
10. Pink Floyd: The Wall
11. Sociedade dos Poetas Mortos
12. A Cor Púrpura
13.O Sorriso de Monalisa
14. Uma Mente Brilhante
15. O Clube do Imperador
16. Meu mestre, minha vida
17. Mentes que Brilham
18.
A Onda
19. A Prova
20. Pro dia nascer feliz
21. Encontrando Forrester
22. Um Sonho Possível
23. Entre os Muros da Escola
24.
O Preço do Desafio
25. Ser e ter
26. Elefante

domingo, 15 de julho de 2012

Projeto Curso Introdução à Educação Digital



Curso de Introdução à Educação Digital


PROJETO:
A utilização de vídeos e imagens no aprendizado e construção da própria imagem na Educação Infantil.














Escola Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora Aparecida


Professora:Vanessa Garske Turma: Maternal I

Justificativa:

Visando auxiliar os alunos a reconhecerem a própria imagem, e a imagem dos colegas, aproximando-se das tecnologias da informação, de forma lúdica, justifica-se o projeto.


Objetivos:
*Reconhecer a própria imagem e dos colegas.
*Identificar segmentos do próprio corpo.
*Dramatizar ações do cotidiano.
*Entoar canções.
*Reconhecer-se em vídeos e fotos.
*Desenvolver a coordenação motora ampla.


Desenvolvimento:

*Realização de atividades utilizando o espelho, fazendo caretas, poses, dançando.
*Entoação de canções diversas e dramatização das canções.
*Encenação de fatos do dia a dia, como tomar banho, comer, dormir, caminhar, etc, nomeando as partes do corpo.
*Brincadeiras de roda.
Todas estas atividades serão registradas em fotos e vídeos, que serão visualizados pelos alunos após cada atividade, momento este em que irão nomear quem veem nas imagens e vídeos, o que estão fazendo, como sentiram-se fazendo determinada atividade e o que mais gostaram de fazer.

Culminância:
*Cada aluno será presenteado com um CD, contendo as imagens e vídeos feitos durante o projeto.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vygotsky

Vygotsky e o conceito de pensamento verbal

Para Vygotsky, é o pensamento verbal que nos ajuda a organizar a realidade em que vivemos. 

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/vygotsky-conceito-pensamento-verbal-639053.shtml

Voz do pensamento. Foto: Washington University, St. Louis
Voz do pensamento | Vygotsky com a filha, Gita, em 1932. Ele realizou experimentos com crianças para entender qual a função da união entre a linguagem e o pensamento e sua relação com a evolução
Um dos grandes saltos evolutivos do homem em relação aos outros animais se deu quando ele adquiriu a linguagem, ou seja, quando aprendeu a verbalizar seus pensamentos (leia o trecho de livro na página seguinte). É por meio das palavras que o ser humano pensa. A generalização e a abstração só se dão pela linguagem e com base nelas melhor compreendemos e organizamos o mundo à nossa volta. Um dos maiores estudiosos sobre essa habilidade humana foi o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934), que em meados dos anos 1920 criou o conceito de pensamento verbal.
Vygotsky dedicou anos de estudo para compreender as relações entre o pensamento e a linguagem - e esse foi um dos maiores acertos de seu trabalho. Até então, os estudos sobre o tema buscavam dissecar os dois conceitos isoladamente. De acordo com João Batista Martins, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), entender o desenvolvimento humano desmontando as partes que o constituem é errado. "Vygotsky reconhecia a independência dos elementos, mas afirmava que o caminho era compreender como um se comporta em relação ao outro, como eles interagem em suas fases iniciais", explica.

Para compreender essas relações, Vygotsky buscou analisar o desenvolvimento da criança. De acordo com ele, mesmo antes de dominar a linguagem, ela demonstra capacidade de resolver problemas práticos, de utilizar instrumentos e meios para atingir objetivos. É o que o pesquisador chamou de fase pré-verbal do pensamento. Ela é capaz, por exemplo, de dar a volta no sofá para pegar um brinquedo que caiu atrás dele e que não está à vista. Esse conhecimento prático independe da linguagem e é considerado uma inteligência primária, também encontrada em primatas como o macaco-prego, que usa varetas para cutucar árvores à procura de mel e larvas de insetos.

Embora não domine a linguagem como um sistema simbólico, os pequenos também utilizam manifestações verbais. O choro e o riso têm a função de alívio emocional, mas também servem como meio de contato social e de comunicação. É o que Vygotsky chamou de fase pré-intelectual da linguagem. Essas fases podem ser associadas ao período sensório-motor descrito pelo psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), no qual a ação da criança no mundo é feita por meio de sensações e movimentos, sem a mediação de representações simbólicas. "É a fase na qual a criança depende de sentidos como a visão para atuar no mundo e se manifesta exclusivamente por meio de sons e gestos, ligados à inteligência prática", diz Martins.

Por volta dos 2 anos de idade, o percurso do pensamento encontra-se com o da linguagem e o cérebro começa a funcionar de uma nova forma. A fala torna-se intelectual, com função simbólica, generalizante, e o pensamento torna-se verbal, mediado por conceitos relacionados à linguagem.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Uma professora muito maluquinha

Olá! Recomendo aos colegas o filme "Uma professora muito maluquinha", que assisti esta semana. Ele mostra a história de uma professora em uma época em que não havia tecnologias, mas com empenho, ela transformava suas aulas em uma vigem pleo saber. É baseado no livro homônimo, de Ziraldo, com direção de André Alves Pinto. Excelente para assistir com a família e com os alunos!!!



O início

Olá pessoal!! Inicio hoje o blog Educação no coração, espaço criado para o curso Introdução à Educação Digital, promovido pelo MEC, através do programa PROINFO. Estou muito feliz com esta oportunidade de ter um blog para dividir com os colegas educadores algumas ideias que podem ser utilizadas em nossas aulas, aliando a incansável luta pela educação de qualidade às novas tecnologias da educação! Segue uma música que considero uma homenagem carinhosa aos colegas que fazem a educação acontecer!Um abraço a todos!!