Educação Infantil

REAPROVEITANDO RESTOS DE GIZ DE CERA!

Não sabe o que fazer com aqueles toquinhos de giz de cera que sobraram das pinturas dos pequenos? Que tal juntar tudo e fazer novas peças em um formato fofo?

1- Junte giz de cera de diversas cores;
2- Pique em pequenos pedaços;
3- Junte tudo em pequenas forminhas
4- Leve ao forno em 230° por 15 minutos;
5- Desenforme e está pronto.





Arte na Educação Infantil – os procedimentos do desenho

fonte: Blog das coordenadoras - Revista Nova Escola
Se tem uma coisa que é a cara da Educação Infantil é a criança desenhar, pintar e modelar, não é mesmo?  Ainda bem, pois junto com a colagem e a construção essas são as 5 modalidades artísticas que devem ser contempladas com os pequenos. Hoje escreverei apenas sobre desenho, ok? As modalidades de pintura, colagem, modelagem e construção ficarão para outros posts.
No desenho são inúmeras as propostas com diferentes meios como lápis de cor, giz de cera, canetinhas, grafite, giz de lousa e outros. Os suportes incluem o sulfite, a cartolina, o chão, a lousa, parede de azulejo, sucatas (rolinhos de papel higiênico, de laminado, caixas variadas, tampas de caixa de pizza, de sapato, etc).
É importante que além de variar o tipo de suporte, variemos também os formatos: ora retangular, ora quadrado, triângulos, círculos; e as dimensões: bem grandes fixados na parede, colocados no chão; bem pequenos (10 x 10 cm) (utilizando canetinha fina) ou ainda estreitos e compridos.  Essa variedade de tamanhos, formas e texturas conduzem os pequenos a buscar novas soluções, a encontrar outras possibilidades de ocupação do espaço e uso dos diferentes materiais.
As variações podem ser muitas, por exemplo, os desenhos efêmeros (que é temporário) utilizando barbantes tingidos, palitos, galhos e folhas secas, tampinhas, etc. Essas produções podem ser feitas no chão, na mesa ou em outro suporte, podendo haver ou não o registro fotográfico já que serão desfeitos para guardar os materiais. Fazer fotos dos desenhos efêmeros, para expor num mural posteriormente, é a maneira de guardar o registro dos trabalhos.
Outra possibilidade muito bacana é a mesinha da criança servir como suporte, tinta guache direto na superfície da mesa e a criança desenha com o dedo – como poderá ser facilmente apagado e refeito, as possibilidades de experimentar e ampliar o uso de linhas, gestos e movimentos é potencializado.

Um pouco de teoria
Em arte só não vale, nunca, darmos figuras prontas e estereotipadas para a criança copiar, completar ou colorir.   O livro da Rosa Iavelberg, “O desenho Cultivado da Criança” (editora Zouk), é uma literatura obrigatória para a compreensão do que hoje denominamos de Percurso Criador da Criança.
“Percurso Criador é a trajetória percorrida pela criança no desenvolvimento de suas produções artísticas. As crianças pensam e pesquisam muito quando têm a oportunidade de desenhar frequentemente. Alimentam a imaginação e o pensamento, apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, formam gostos, desenvolvem preferências e muitas competências”.
E na sua escola as crianças estão tendo oportunidades variadas de desenhar com diferentes meios, em suportes variados e nas diferentes posições (deitados de bruços, em pé, sentados no chão)?